Sabemos o poder que as palavras têm e o quanto são importantes na obtenção de bons resultados. Porém observa-se exatamente o contrário, quando não dispensamos atenção necessária àqueles que nos “falam” ou tentam nos dizer “algo”.
Com frequência encontramos pessoas que cultuam em demasia sua própria "fala", às vezes em tom de voz muito alto e assunto pouco expressivo. Nem mesmo conseguem se ativer ao que estão dizendo, desrespeitando inclusive os valores do outro, bem como a opinião alheia. Acreditam que suas ideias são as melhores, vindo a dificultar o entendimento de seus ouvintes.
Pessoas que falam demais promovem um entorpecimento mental daqueles que lhes escutam, persuadindo pelo cansaço ou desmotivando o desejo de quem os ouvem.
Seria mais satisfatório e produtivo se estas pessoas reconsiderassem os excessos da "fala".
Pode-se inferir que estas pessoas estariam escondendo um medo inconsciente de perder o seu espaço, isto é, o "poder da influência ou domínio da situação”.
Ouvir o outro atentamente, requer atenção e respeito constantes, na tentativa de compreender o real sentido nas palavras de quem “fala”.
É imperativo ser perceptível, inteligente, interessado e principalmente sagrar aquele que ouve, pois ele poderá contribuir significativamente.
Certamente há um momento certo para falar, para calar e para ouvir, prevalecendo sempre o equilíbrio e o bom senso entre as partes.
Parece que não somos preparados para ouvir, e deste modo dificultamos o desenvolvimento de nossas habilidades, favorecendo muitas vezes as distorções e o distanciamento entre os indivíduos.
A harmonia entre o ouvir e o falar, é o resultado do amadurecimento interno e pessoal, somente conquistado por aqueles que realmente desejam facilitar as relações interpessoais, seja no trabalho, na família e/ou na vida social, visando ser alguém mais feliz!
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