As crises
de transtorno explosivo intermitente, são momentos de raiva que acontecem de 2
a 3 vezes por semana, durante mais ou menos 3 meses. Normalmente, a situação que levou ao
sentimento é desproporcional à explosão de fúria, com agressões e/ou quebra de
objetos.
Quando
uma pessoa sente alguma raiva, sua vontade é de acabar com aquela situação que lhe
trouxe este sentimento desconfortável, contudo rapidamente este impulso é
freado. No
entanto, a principal diferença está na frequência e na intensidade da raiva. É
importante saber que esse tipo de emoção é normal, uma resposta emocional a
situações em que a pessoa se sente ameaçada, injustiçada, magoada ou frustrada.
Muitas vezes, no ataque de raiva, a vontade é atacar ou acabar com aquele contexto
que está lhe desagradando, porém, gradativamente o arroubo vai diminuindo.
Normalmente,
quem sofre com o TEI, após as crises, acaba se arrependendo do ocorrido: se dá
conta que o evento foi totalmente desmedido, sente-se mal, e teme a recorrência
destas crises. Faz-se necessário buscar a ajuda de um psicólogo ou psiquiatra,
para obter diagnóstico. Os ataques de raiva podem estar ligados não somente ao
TEI - Transtorno Explosivo Intermitente, mas também ao estresse, depressão, ansiedade
e transtornos de personalidade, entre outros.
O
tratamento envolve sessões de psicoterapia para identificação dos principais
gatilhos que levam aos ataques de raiva. Também podem ser prescritos
medicamentos que aumentem o nível de serotonina no sistema nervoso central, assim
o transtorno pode ser controlado.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos dentro do período de um ano revelou que cerca de 2,7% da população em geral possui o TEI - Transtorno Explosivo Intermitente. A mesma ainda apontou a predominância na faixa etária entre 16 e 35 anos e com baixo nível de escolaridade.
No Manual Conciso de Psiquiatria Clínica, de 2004, Virginia A. e B.J. Sadock comentam um estudo com pacientes internados em um hospital psiquiátrico universitário. O estudo mostrou que cerca de 2% dos pacientes foram diagnosticados com TEI - Transtorno Explosivo Intermitente, e destes, 80% eram homens.
No Brasil, o TEI -Transtorno
Explosivo Intermitente atinge 3,1% da população.
Portanto, é
fundamental a busca por um diagnóstico com brevidade!
Fonte: UOL
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