sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Prazer Emocional



A sociedade passa a ideia de que os homens não tem problemas, nem dúvidas quando o assunto é sexo.
A eles é permitida a liberdade sexual desde cedo, e espera-se que colecionem “troféus”pelo bom desempenho. A mulher ainda recebe uma educação mais repressora, apesar de todos os avanços sociais.
É comum percebermos que tanto homens como mulheres, desconhecem seu próprio corpo e como ele funciona.
É sabido que homens descobrem o prazer sexual com mais facilidade que as mulheres. Entretanto, quando se depararam a frente de um espelho vestidos ou não, observam as marcas na pele, as gordurinhas, as dobrinhas, as expressões do rosto, não percebem seu cheiro, o sabor da pele, o som que emitem através da respiração, o tom da voz e os seus trejeitos.
Quando orientados a tomar um banho prolongado para que possam tocar cada centímetro de seu corpo e se descobrirem, sabe-se que a grande maioria de homens e mulheres sentem-se incomodados e incapazes de encontrarem a beleza da vida física e emocional.
Mulheres quando indagadas, se costumam olhar no espelho, a resposta é: “sim”, para pentear o cabelo, se vestir, olhar o conjunto e avaliar o que combina, especialmente ao sair. Os homens pouco olham-se no espelho.
Foi perguntado:
- Se você fosse convidado a identificar partes de seu corpo em fotografias misturadas a outras fotos que retratem partes do corpo de outras pessoas (de sua raça e cor) você conseguiria se achar facilmente?
A grande maioria das mulheres e dos homens responde que “não”. Não conhecem o seu corpo. Muitas pessoas, quando experimentam exercícios de exploração corporal, se olhando no espelho ou se tocando, não conseguem passar de poucos minutos, sentem-se ansiosas, angustiadas, com vontade de colocar fim a tudo aquilo, sentem vergonha de si mesmas e até desaprovam tal fato.
Lembram do tempo de criança, quando os pais proibiam de andarem nus pela casa, argumentando, ser feio e “pouca vergonha”.
Muitos pais não permitem que seus filhos observem o corpo de outras crianças, como se olhar fosse pecado. Elas aprendem que não podem olhar o outro e nem a si.
Hoje, com toda a informação a que crianças, adolescentes e adultos tem nas escolas, nas conversas, na mídia e nas redes sociais, poderíamos caminhar mais rapidamente para uma mudança deste quadro. Mas, somente é possível atingir uma mudança de conduta na medida em que o sujeito possa dar conta do significado da sua vida, ou seja, quando descobre a importância do autoconhecimento, a vida passa a ter mais sentido e o prazer da sexualidade também!

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