O desejo de uma união interpessoal é um dos impulsos mais fortes dos seres humanos. Por meio da amizade, transmitimos e recebemos afeto, abandonando uma individualidade em troca de um plano social mais amplo. Muitas pessoas apenas desejam se realizar e se completar por meio de contatos com outras pessoas.
Existem muitos elementos comum a todas as experiências de amor que incluí a atenção e o carinho por alguém, semelhante ao esforço materno para proporcionar o bem estar dos filhos, assim como a capacidade de ver uma pessoa como ela é, e de respeitá-la na sua diferença. Ter consciência de sua individualidade e lhe propor estímulos de qualquer natureza. Além disso, há o conhecimento da pessoa e a interação com ela, fazendo parte da experiência direta da qual não significa apenas uma aproximação pelas características comportamentais, e sim pelo sentido da responsabilidade pelo outro, reagindo frente às necessidades ou mesmos as carências da própria relação.
Este conceito de amor/amigo analisado considera tanto os aspectos interpessoais, quanto sociais e ambientais,
Acredita-se que o amor/amigo repousa em última análise numa teoria social: quando homens e mulheres sentem-se ameaçados pelo sentido do isolamento, o amor/amigo ainda é o recurso que possuem para superar a distância ou a tristeza.
A afeição não tem limites. Os desejos sexuais e o amor podem coexistir em harmonia em qualquer relação estável entre duas pessoas maduras. No entanto, muitas vezes, a imaturidade, o ciúmes, a sensualidade, o erotismo, assim como outras atitudes, tendem a perturbar significativamente as amizades mais tranquilas.
Toda a forma de amizade envolve um elemento emocional, sem que haja necessariamente um envolvimento sexual. Em função disso, grande parte das pessoas tem dificuldades em acreditar na amizade entre um homem e uma mulher, no entanto, ela existe há muito tempo.
“Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolver em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos”. Sócrates
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