segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Desenvolvimento de Zero a Sete anos


Dentro de cada um de nós existe uma criança, assim devemos tratá-la sempre muito bem. Ela necessita de cuidados específicos a sobrevivência humana, bem como carinho, afeto e atenção. Um adulto será feliz, se na sua infância tenha sido uma criança amada, e vivenciado de forma lúdica e saudável o seu despertar para uma vida inteira.

O recém-nascido
No início não passava de uma célula, o recém-nascido é a chegada de um novo ser, que todos sonham e depositam suas melhores fantasias.
Logo após o nascimento, começa para o bebê um período de transição e de adaptação à realidade,  passando a interagir com seu meio e formando uma dupla inseparável com sua mãe. Ao ser amamentado, esta relação passa ao vínculo significativo, originando o desenvolvimento neuro-emocional do bebê.

Aos 12 meses
Ao nascer a criança apresenta-se como um ser totalmente dependente, com reações puramente instintivas. Necessita do prazer ou alivio do sofrimento que se associam aos cuidados. Ao  ser alimentado  tem contato com o corpo da mãe sente confiança.
   
Aos 2 anos
Nesta fase a criança demonstra ainda certa dependência, é capaz de realizar atividades mais complexas e relacionar-se mais facilmente com os adultos e com outras crianças, porém raros e breves. Apresenta espírito de colaboração e boa adaptação ao meio.      

Aos 3 anos
Seu desenvolvimento físico e motor passam por um processo de redescobertas, pois continua aprendendo a coordenar os movimentos, por meio de atitudes repetidas, sentindo muito prazer em pular, em subir e descer escadas alternando os pés. Já apresenta controle da bexiga durante o dia. Tornam-se mais presentes os sentimentos de medo e insegurança.

Aos 4 anos
Seu desenvolvimento físico e motor se aceleram, andando e correndo com mais facilidade, subindo em lugares altos e difíceis. Seu desenvolvimento mental é contínuo. É capaz de contar experiências, fatos e pequenas histórias, mas não distingui fantasia de realidade. Não possui noção de passado e de futuro. Tem boa compreensão de regras, mas quase não as segue. Começa a manifestar curiosidade pelo sexo. Revive, nas dramatizações espontâneas, as situações vividas em família ou em casa.

Aos 5 anos
Seu desenvolvimento físico e motor demonstram um grande crescimento longitudinal. É ágil e possui bom controle muscular. Já se veste e come sozinha sem pedir ajuda. Seu desenvolvimento mental atinge um vocabulário de 2200 palavras. Percebe detalhes. Faz inúmeras perguntas e são curiosas. Tem boa memória. Precisa de aceitação e aprovação do grupo: quer vestir-se e agir como seus amigos,  e não gosta de sentir-se “diferente”.  Fica triste quando é reprovada pelo adulto, mas pode compreender quando seu comportamento é prejudicial e inadequado, entretanto, não gosta de ser repreendida diante de seu grupo. É muito sensível ao estado emocional do adulto e ressente-se com injustiças. Necessita de muitos carinhos e elogios. Gosta de criar animais, os considera “amigos”. Há satisfação na produção artística. Coleciona objetos e brinca com companheiros imaginários.

Aos 6 anos 
A criança tende a extremos e é difícil para ela decidir entre opostos. Em suas brincadeiras é presente o sentido de reciprocidade. Tem pouco domínio de seus impulsos motores, bem como em suas relações sociais. Utilizam posturas corporais, gestos e palavras para expressar emoções e ideias que estão tomando forma dentro de si. Sua mentalidade ainda não está preparada para uma instrução puramente formal de leitura, escrita e cálculos de matemática. Meninos e meninas encontram um campo de ação comum na atividade motora ampla e no brinquedo imaginativo. As brincadeiras se mesclam equilibradas entre a independência e a sociabilidade. Gostam de falar e os interrogatórios são abundantes, a fase dos “porquês”.   

Aos 7 anos
A criança, encontra-se numa fase mais evoluída cognitivamente, onde o pensamento ainda fantasioso mescla-se entre o raciocínio lógico e o intuitivo  pré-lógico. Geralmente é reflexiva e perseverante, suscetível ao elogio e a desaprovação. Reconhece as diferenças sexuais e tem vergonha de mostrar o corpo. Prefere que não encostem as mãos no seu corpo, muito embora deseje estar próxima de seus amigos e familiares. Sente-se responsável. Consegue passar longos períodos sozinha, assistindo televisão, brincando ou mesmo lendo. Gosta de inventar coisas. Já pensa em namorar. Acata melhor as normas, e pode estabelecer o diferencial entre escola e lar. Assim como distinguir o bom e o mau. O sentido do tempo é mais prático e seriado, conhece as horas. Já entende passado e futuro. Repete com facilidade uma atividade. Entende a importância das ações que requerem maior responsabilidade. Emociona-se com os demais e interessa-se pelos fatos sociais e também por pessoas estranhas. Brinca com grupos maiores. Rejeitam o sexo oposto. Os meninos sentem que as meninas os atrapalham e elas os temem. Participam com mais facilidade das brincadeiras sociais.

Portanto a primeira infância é fundamental para o bom desenvolvimento de uma criança. Logo que ultrapassar estas etapas de forma simples e saudável, certamente será um adulto feliz e seguro de si. Assim sendo vamos cuidar bem de nossas crianças!!

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