O recém-nascido
No início não
passava de uma célula, o recém-nascido é a chegada de um novo ser, que todos
sonham e depositam suas melhores fantasias.
Logo após o nascimento, começa para o bebê um período de
transição e de adaptação à realidade,
passando a interagir com seu meio e formando uma dupla inseparável com
sua mãe. Ao ser amamentado, esta relação passa ao vínculo significativo,
originando o desenvolvimento neuro-emocional do bebê.
Aos 12 meses
Ao nascer a criança apresenta-se como um ser totalmente dependente, com reações puramente instintivas. Necessita do prazer ou alivio do sofrimento que se associam aos cuidados. Ao ser alimentado tem contato com o corpo da mãe sente confiança.
Aos 2 anos
Nesta
fase a criança demonstra ainda certa dependência, é capaz de realizar
atividades mais complexas e relacionar-se mais facilmente com os adultos e com
outras crianças, porém raros e breves. Apresenta espírito de colaboração e boa
adaptação ao meio.
Aos 3 anos
Seu
desenvolvimento físico e motor passam por um processo de redescobertas, pois
continua aprendendo a coordenar os movimentos, por meio de atitudes repetidas,
sentindo muito prazer em pular, em subir e descer escadas alternando os pés. Já
apresenta controle da bexiga durante o dia. Tornam-se mais presentes os
sentimentos de medo e insegurança.
Aos 4 anos
Seu
desenvolvimento físico e motor se aceleram, andando e correndo com mais
facilidade, subindo em lugares altos e difíceis. Seu desenvolvimento mental é
contínuo. É capaz de contar experiências, fatos e pequenas histórias, mas não
distingui fantasia de realidade. Não possui noção de passado e de futuro. Tem
boa compreensão de regras, mas quase não as segue. Começa a manifestar
curiosidade pelo sexo. Revive, nas dramatizações espontâneas, as situações
vividas em família ou em casa.
Aos 5 anos
Seu
desenvolvimento físico e motor demonstram um grande crescimento longitudinal. É
ágil e possui bom controle muscular. Já se veste e come sozinha sem pedir
ajuda. Seu desenvolvimento mental atinge um vocabulário de 2200 palavras. Percebe detalhes. Faz inúmeras
perguntas e são curiosas. Tem boa memória. Precisa de aceitação e aprovação do
grupo: quer vestir-se e agir como seus amigos, e não gosta de sentir-se “diferente”. Fica triste quando é reprovada pelo adulto,
mas pode compreender quando seu comportamento é prejudicial e inadequado,
entretanto, não gosta de ser repreendida diante de seu grupo. É muito sensível
ao estado emocional do adulto e ressente-se com injustiças. Necessita de muitos
carinhos e elogios. Gosta de criar animais, os considera “amigos”. Há
satisfação na produção artística. Coleciona objetos e brinca com companheiros
imaginários.
Aos 6 anos
A criança tende a extremos e é difícil para ela decidir entre opostos. Em
suas brincadeiras é presente o sentido de reciprocidade. Tem pouco domínio de
seus impulsos motores, bem como em suas relações sociais. Utilizam posturas
corporais, gestos e palavras para expressar emoções e ideias que estão tomando
forma dentro de si. Sua mentalidade ainda não está preparada para uma instrução
puramente formal de leitura, escrita e cálculos de matemática. Meninos e
meninas encontram um campo de ação comum na atividade motora ampla e no
brinquedo imaginativo. As brincadeiras se mesclam equilibradas entre a
independência e a sociabilidade. Gostam de falar e os interrogatórios são
abundantes, a fase dos “porquês”.
Aos 7 anos
A criança, encontra-se numa fase mais evoluída cognitivamente, onde o
pensamento ainda fantasioso mescla-se entre o raciocínio lógico e o intuitivo pré-lógico. Geralmente é reflexiva e
perseverante, suscetível ao elogio e a desaprovação. Reconhece as diferenças
sexuais e tem vergonha de mostrar o corpo. Prefere que não encostem as mãos no
seu corpo, muito embora deseje estar próxima de seus amigos e familiares.
Sente-se responsável. Consegue passar longos períodos sozinha, assistindo
televisão, brincando ou mesmo lendo. Gosta de inventar coisas. Já pensa em namorar. Acata
melhor as normas, e pode estabelecer o diferencial entre escola e lar. Assim como
distinguir o bom e o mau. O sentido do tempo é mais prático e
seriado, conhece as horas. Já entende passado e futuro. Repete com facilidade
uma atividade. Entende a importância das ações que requerem maior
responsabilidade. Emociona-se com os demais e interessa-se pelos fatos sociais
e também por pessoas estranhas. Brinca com grupos maiores. Rejeitam o sexo
oposto. Os meninos sentem que as meninas os atrapalham e elas os temem.
Participam com mais facilidade das brincadeiras sociais.
Portanto
a primeira infância é fundamental para o bom desenvolvimento de uma criança. Logo
que ultrapassar estas etapas de forma simples e saudável, certamente será um
adulto feliz e seguro de si. Assim sendo vamos cuidar bem de nossas crianças!!
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