O
câncer de mama é um grupo heterogêneo de doenças, com comportamentos distintos.
A heterogeneidade deste câncer pode ser observada pelas variadas manifestações
clínicas e morfológicas, diferentes assinaturas genéticas e consequentes
diferenças nas respostas terapêuticas.
No mundo, o câncer de mama é o
mais incidente entre as mulheres. Em 2018, ocorreram 2,1 milhões de casos
novos, o equivalente a 11,6% de todos os cânceres estimados. Esse valor
corresponde a um risco estimado de 55,2 por 100 mil mulheres. As maiores taxas
de incidência esperadas foram na Austrália e Nova Zelândia, nos países do Norte
da Europa e na Europa Ocidental - (BRAY et
al. 2018; FERLAY et al., 2018).
Independentemente da condição socioeconômica do país, a
incidência desse câncer se configura entre as primeiras posições das neoplasias
malignas - Câncer ou Tumor Maligno em mulheres. Observou-se um declínio na
tendência das taxas de incidência em alguns países desenvolvidos, parte
atribuída à diminuição do tratamento da reposição hormonal em mulheres pós menopausa
- (BRAY et
al. 2018; FERLAY et al., 2018).
No Brasil, ocorreram, em 2017, 16.724 óbitos por câncer de
mama feminina, o equivalente a um risco de 16,16 por 100 mil mulheres - (INSTITUTO
NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, c2014).
Não existe somente um fator de risco para câncer de mama,
no entanto a idade acima dos 50 anos é considerada muito importante. Outros
fatores que contribuem para o aumento do risco de desenvolver a doença são
fatores genéticos (mutações dos genes) e fatores hereditários (câncer de ovário
na família), além da menopausa tardia (fatores da história reprodutiva e hormonal),
obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores
ambientais e comportamentais) - (INSTITUTO
NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA, 2019).
Portanto, a prevenção é
sinônimo de saúde, se cuidar e manter em dia os exames, salvam muitas vidas.
Bora lá, agendar a consulta e
ser feliz!
Fonte: INCA
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