Existem situações em que é fundamental usar os ansiolíticos,
em outras apenas uma leve modificação no hábito, na rotina, no trabalho, na casa e na parceria podem trazer mudanças significativas sem correr o
risco de tornar-se um dependente químico.Outro grande aliado é a psicoterapia,
Cada pessoa tem um jeito próprio de encarar seus problemas e
solucionar seus conflitos decisivamente, outras se abatem com mais facilidade e, por desconhecerem o seu próprio funcionamento, buscam na medicação um meio de
resolverem o seu descompasso físico e/ou emocional.
Importante observar que o uso indiscriminado de medicação
alivia somente os sintomas, mas não trata as causas, o que pode tornar-se um
circulo vicioso, tanto para quem usa como para quem prescreve.
Cabe ressaltar que a medicação é adequada para curar e mitigar o
sofrimento humano, desde que indicada por um bom profissional e usada
moderadamente.
Recentemente a Dra. Analice Gigliotti, chefe do setor de
dependência química do Ambulatório de Psiquiatria da Santa Casa da Misericórdia
do Rio de Janeiro, afirmou que não é ruim sentir-se ansioso e que os
ansiolíticos somente são indicados em casos muito graves. “Quando a ansiedade passa
a prejudicar o indivíduo: ele não consegue trabalhar, sair de casa, anula as
relações pessoais... Isso é uma doença”. O
Brasil precisa de mais treinamento e controle dos profissionais de saúde
na hora de receitar estes medicamentos. “Vira uma arma. É gostoso se sentir
relaxado. É como qualquer droga. Oferecem bem-estar, mas são nocivas”, ressalta a
psiquiatra.
"Pode-se acreditar em milagres, mas jamais
depender deles"
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